LACAN – Les non-dupes errent [Os não-tolos erram] (1973-1974) Download

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Resumo do Seminário 21 de Lacan: “Les non-dupes errent” (Os não-tolos erram) (1973-1974)

Introdução: Neste seminário, Lacan explora a relação entre a verdade, o erro e a subjetividade, lançando luz sobre o papel dos “não-tolos” na sociedade e na análise psicanalítica.

1. A não-dupla:

• Lacan introduz o conceito de “não-dupla”, referindo-se àqueles que não se deixam enganar pelas ilusões ou aparências.
• Esses “não-tolos” são aqueles capazes de discernir além das camadas superficiais da realidade.

2. A errância:

• Lacan discute o conceito de errância, destacando como os não-tolos muitas vezes estão em constante movimento, buscando a verdade além das certezas estabelecidas.
• A errância é vista como uma forma de resistência ao conformismo e à manipulação ideológica.

3. A verdade e o erro:

• Lacan examina a complexa relação entre verdade e erro, sugerindo que o erro pode ser uma etapa necessária na busca pela verdade.
• Ele questiona a ideia de uma verdade absoluta, enfatizando a natureza relacional e contingente da verdade.

4. O sujeito não-tolo:

• Lacan destaca o papel do sujeito não-tolo na análise psicanalítica, como aquele que não se submete passivamente à autoridade do analista, mas que questiona e desafia as interpretações oferecidas.
• O sujeito não-tolo é essencial para o processo analítico, pois é através de seu questionamento que novas perspectivas e insights podem surgir.

5. Implicações sociais e políticas:

• Lacan estende as reflexões sobre os não-tolos para o contexto social e político, sugerindo que aqueles que se recusam a aceitar as narrativas dominantes podem desempenhar um papel crucial na transformação social.
• Ele destaca a importância da crítica e da contestação na luta contra formas de opressão e alienação.

Conclusão: No Seminário 21, Lacan oferece uma análise perspicaz da relação entre verdade, erro e subjetividade, destacando o papel dos não-tolos tanto na análise psicanalítica quanto na sociedade em geral. Ele convida seus leitores a questionarem as verdades estabelecidas e a abraçarem a errância como uma forma de resistência e busca pela verdade.